Quando eu era criança, sempre tinha dúvidas quando ia pintar a pele dos personagens. Eu tendia a pintar de marrom, porque achava uma cor mais "realista" do que o rosa. Lembro que, uma vez, minha avó me apresentou o lápis bege, que chamou de "cor de pele". Sim... Era bem parecido com a cor da minha pele. Mas tava longe de ser a cor de pele do meu irmão caçula, que mais parecia com chocolate...
O fato é que, por muito tempo, esse lápis bege foi chamado assim na sala de aula e fora dela. Tá, mas é cor da pele de quem? Quando usamos essa expressão, estamos excluindo crianças com outros tons de pele, como marrom, amarelo, vermelho... Temos peles de muitas cores, e abordar isso na sala de aula é valorizar a diversidade racial dos nosso aprendentes.
Quer conhecer outras expressões excludentes que podemos mudar também? Aqui vai:
“A coisa tá preta”
“Mercado negro”
“Denegrir”
“Inveja branca”
“Morena”, “mulata”
“Cabelo ruim”, “Cabelo de Bombril”, “Cabelo duro”
E lembre-se: representatividade é fundamental para combater o racismo! Mostre artistas pretos e pretas, valorize a diversidade racial, traga exemplos para a sua aula. E mostre como peles podem ter diferentes cores e isso é muito lindo: um mundo todo colorido <3
Por @saraninaart
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